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Gay Talese, o mestre |
Ah! Esse jornalismo literário que me encanta. Desde que eu o conheci percebi que uma matéria pode ser muito mais atraente para os leitores se o assunto abordado for escrito com recursos da literatura.
Personagens, falas transcritas com travessão, descrição detalhada de acontecimentos e pessoas, além da subjetividade do autor podem contar, e muito bem, as principais notícias que estampam as capas dos jornais diários.
O New Journalism surgiu por volta dos anos 60 como uma forma de dar liberdade aos jornalistas para inserir características da literatura em seus textos. Truman Capote e o seu “A Sangue Frio” marcam o movimento, assim como Hiroshima, de John Hersey (Atualmente ambos podem ser lidos em livros lançados pela Companhia das Letras), que com riqueza de detalhes surpreende, emociona, informa e permite que o leitor vivencie o horror sofrido pelos sobreviventes da bomba atômica jogada na cidade japonesa.
Além deles outros excelentes e importantes jornalistas como Gay Talese, Lilian Ross, Normam Mailer, Tom Wolfe, despontaram nas páginas de jornais e revistas com textos ricos que fugiam das amarras tradicionais do jornalismo. Estes profissionais tinham tempo e a motivação dos seus veículos de comunicação para dedicar meses e até anos na apuração de uma matéria.
Acredito que o jornalista literário tem que ter o feeling da observação detalhista e da humanização, pois escrever uma matéria de jornalismo literário requer atenção e a busca incansável das boas histórias e dos grandes seres humanos que ainda não conhecemos.
A partir de hoje publicarei meus textos de jornalismo literário aqui. Espero que gostem.
Ah, depois desse post eu TENHO que divulgar seu blog!
ResponderExcluirOlá, Ana!
ResponderExcluirPuxa que bacana, vim por indicação do Paulo e já fico por aqui...
Não conhecia essa modalidade, ou melhor, já li matérias assim, mas não sabia o nome!!
Sucesso no blog, moça!