terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Destituídos de Preconceito

Em qualquer área profissional a palavra preconceito não deveria existir, aliás, isso não deveria existir nunca e em nenhum lugar. Focando na área de comunicação e, mais especificamente, no jornalismo esse pré – conceito é inválido. Digo isso porque para ser jornalista é preciso ter a mente aberta para qualquer assunto e conhecer de tudo um pouco.
Na pós-graduação aprendi, com mais ênfase, a ser uma profissional livre para abranger qualquer assunto e a ler qualquer tipo de livro ou texto que chegasse até mim.  Meu querido professor Sérgio Villas Boas dizia que até mesmo a leitura de livros simples era de suma importância. Não importava que tipo de literatura a pessoa lesse, o importante era ter o livro e aproveitar as histórias. Lembro-me também do Edvaldo Pereira Lima e do Celso Falaschi dizendo sobre a humanização dos personagens nas matérias de jornalismo literário. É preciso conhecer profundamente o ser humano e para isso o jornalista precisa ser destituído de preconceitos.
Hoje em dia sei que é difícil andar pelas ruas olhando para as pessoas que estão passando ao seu lado. Muito mais difícil é puxar conversa com quem senta ao seu lado no ônibus ou quem está na fila, na sua frente, seja no banco ou em qualquer lugar, mas é interessante notar os costumes e o modo das pessoas sejam elas diferentes ou não, de nós.
Há muitas matérias que eu adoraria fazer. Não só pela incessante curiosidade, própria do jornalista, de conhecer as coisas, mas também pelo preconceito que algumas pessoas têm em relação a determinados assuntos. Gostaria de escrever, e ir a campo entrevistar e pesquisar sobre prostituição, a vida nos presídios e manicômios, a rotina dos meninos de rua e mendigos e tantos outros temas que irão me fazer crescer não só profissionalmente, mas me proporcionarão conhecimento e destreza para discernir o ser humano em todas as facetas de sua existência.

3 comentários:

  1. O, pessoinha que trabalha com amor, heim.
    Lindo.

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  2. Os grupos marginalizados são os mais interessantes, sempre. Duvido muito do que é considerado "normal" e socialmente aceito/desejável.

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  3. Ana e Paulo,

    Trabalhar com amor (também no sentido Lacaniano da palavra, rs)é o que satisfaz e torna qualquer coisa prazerosa. Beijos.

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